martes, marzo 27

Um Conto Chinês – A sorte das casualidades


No dia-a-dia, a vida passa sem explicações, grandes ou pequenas coisas acontecem: alguns nascem, outros morrem, outros viajam, outros estão felizes, é a grande banda de Moebius, sem começo e sem fim.  Nesse mesmo acontecer a própria vida vai mudando, e pode que até talvez hoje você encontre sentido para o que não tinha sentido ontem. E é disso que fala Um Conto Chinês. Com um tom simples e descontraído, o filme conta a historia de Roberto, um homem solitário e difícil que – seja por azar ou sorte – tem que dividir sua casa por alguns dias com um chinês, o que muda sua vida.
Este filme tem dois grandes pontos interessantes: primeiro, os personagens que estão construídos pelos detalhes (a prateleira com todas as lembrancinhas da mãe) e as ações (desligar a luz só até as 23h), e por isso que a  fala se passasse em segundo lugar (afinal, os diálogos não são traduzidos do chinês). E o segundo, a historia que, sendo uma soma de casualidades, não vira um completo absurdo. Pelo contrario: é uma historia que você pode achar tão próxima, tão real, que você pode até mesmo reconhecer-se em muitos momentos, e, claro, se divertir com isso.
Talvez no seu destino esteja assistir este filme. Ou talvez não. Mas acho que é uma sorte que ele esteja em cartaz, (lembrando que não é sempre que temos nas nossas salas de cinema filmes argentinos!), e então, não perca!

 

Matéria para FalaCultura, setembro 2011

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